O polder – ou muro de contenção – da margem direita da ponte da Vila Maria sobre o rio Tietê, na capital, ficará pronto para o verão 2013. A informação foi confirmada pelo governador Geraldo Alckmin, que nesta segunda, 10, visitou as obras e fez um balanço do andamento dos trabalhos de combate a enchentes na Região Metropolitana da cidade de São Paulo.

Os muros estão sendo construídos para minimizar um problema estrutural dos pontos baixos das marginais, que favorecem a ocorrência de transbordamentos. “Daqui duas semanas começa o verão, então nós estamos fazendo um grande trabalho para evitar o problema de enchentes na Região Metropolitana na parte que é de responsabilidade do Estado de São Paulo, que é o rio Tietê. Nós vamos enfrentar o verão numa situação muito melhor”, destacou Alckmin.

O programa de combate a enchentes compreende o desassoreamento e canalização de rios; a construção de piscinões e polderes e a recuperação e contenção de margens de rios. Em relação ao muro de contenção da margem direita do Tietê, junto à ponte da Vila Maria, o Departamento de Águas e Energia Elética (Daee) trabalha na edificação da laje de fundo do reservatório. A construção do polder da margem esquerda já teve início.

Este é o primeiro de um conjunto de muros de contenção que serão implantados também junto às pontes Aricanduva (margem direita e esquerda), bairro de Vila Guilherme (margem esquerda) e Limão (margem direita). Incluindo os polderes da Vila Maria (margem direita e esquerda), o pacote representa um investimento de R$ 57,7 milhões. Com esse sistema de polderes será possível aumentar em 20% a vazão máxima do rio Tietê.

Desassoreamento

Pelo menos 5,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos foram retirados do rio Tietê e de seus afluentes entre 2011 e 2012. Os investimentos no desassoreamento somaram R$ 300 milhões.

Outros R$ 29 milhões estão sendo aplicados na limpeza de 25 piscinões, localizados na bacia do Alto Tamanduateí (englobando a região do ABC), bacias do Pirajussara e Ribeirão Vermelho. O contrato prevê a remoção de mais de 245 mil m3 de sedimentos e lixo acumulados no fundo desses piscinões.

Fonte: Governo de São Paulo